quinta-feira, 21 de junho de 2018

Caso Porcão: TRT-RJ decide favoravelmente e SERPROS tem mais uma batalha vencida

ASPAS mobilizou participantes que acompanharam a audiência no Tribunal.
Com a presença ativa de diretores e conselheiros da ASPAS, além do nosso assessor jurídico, Dr. Antonio Vieira, e de muitos aposentados que atenderam à convocação de nossa Associação e compareceram ao TRT-RJ na última 4ª feira, 20/6, a Terceira Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região julgou favoravelmente o recurso interposto pelo SERPROS no chamado "Caso Porcão". Esta foi uma vitória importante dos participantes do nosso Fundo de Pensão.

O recurso do SERPROS, no processo que tem a ASPAS como terceira interessada, insurgiu-se contra a decisão da 33ª Vara do Trabalho/RJ que impediu o julgamento de mérito dos Embargos à Execução, interpostos pelo nosso Fundo, contra a decisão que direcionou para o SERPROS a responsabilidade pela dívida trabalhista do Grupo Porcão, cobrada através da Reclamação Trabalhista nº 001.0829.98.2014.5.01.0033. Com essa decisão favorável, agora o juiz da 33ª Vara terá que julgar o mérito dos Embargos à Execução.

COMPROVAR INDEPENDÊNCIA DO SERPROS E LIBERAR BLOQUEIO MILIONÁRIO

O objetivo de fundo desta ação é a comprovação óbvia e cabal de que o SERPROS não é "sócio" do Grupo Porcão, como os falidos donos do grupo fraudulentamente argumentam, e não temos por que arcar com responsabilidades que somente a esses maus empresários cabem.

O SERPROS e a ASPAS querem, portanto, em nome dos participantes, reverter o bloqueio, determinado pelo Juízo da 33ª Vara do Trabalho/RJ, do equivalente a R$ 650 milhões em Letras do Tesouro Nacional pertencentes ao SERPROS, ou seja, patrimônio nosso, dos participantes, destinado a suprir a complementação de nossas aposentadorias. O bloqueio, em nosso prejuízo, beneficia os donos do Grupo Porcão, pois foi feito como garantia para a cobertura das dívidas milionárias destes com seus ex-empregados.

Lutamos para que as falácias do Grupo Porcão no processo caiam por terra, ficando claro que o SERPROS tem natureza previdenciária complementar, não é "sócio" do Porcão e sua responsabilidade é com os participantes, jamais com os ex-empregados do Grupo Porcão. Agora, com esta vitória, seguimos nesta ação rumo ao esperado julgamento dos Embargos à Execução do SERPROS.

O escandaloso "Caso Porcão" teve início com os ex-diretores do SERPROS de fevereiro/2011 a maio/2015, indicados pelo ex-Presidente do Serpro Marcos Mazzoni (2007 a 2016) e já punidos pela Previc por gestão temerária e investigados pela Polícia Federal por gestão fraudulenta. 

25/06/18