Entre os acusados, agora perante a 12.ª Vara Federal/DF, estão o empresário Milton Lyra, suposto 'operador do MDB', o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e o empresário Arthur Mário Pinheiro Machado; a denúncia foi enviada do Rio de Janeiro ao Distrito Federal por determinação do Superior Tribunal de Justiça
Pepita Ortega
21 de maio de 2019 | 11h52
21 de maio de 2019 | 11h52

Foto: Reprodução / Denúncia
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- A decisão PDF
Essas decisões foram da 7.ª Vara Criminal da Justiça Federal do Rio que, em abril de 2018, deflagou a Operação Rizoma, desdobramento da Lava Jato no Rio, por ordem do juiz Marcelo Bretas. Na ocasião, o magistrado decretou a prisão de 10 investigados e buscas em 21 endereços.
Em maio do mesmo ano o Ministério Público Federal apresentou a denúncia contra os 16 acusados . Dois meses depois, o Tribunal Regional Federal da 2.ª Região (TRF-2), avaliou que a 7.ª Vara Federal do Rio, sob titularidade de Bretas, não tinha competência para avaliar os crimes relacionados aos fundos de pensão, uma vez que estes não tinham relação com a Lava Jato.
O Tribunal determinou o desmembramento da ação da Rizoma e sua redistribuição para uma das Varas Federais Criminais Especializadas do Rio.
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- O acórdão PDF
Para o magistrado, a manutenção das medidas cautelares é ‘indispensável’. A determinação está relacionada à decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que em maio de 2018 mandou soltar o suposto operador do MDB. O empresário ficou detido por cerca de um mês.

O ministro do STF, Gilmar Mendes. Foto: Nelson Jr / SCO-STF